No dia 01/08/24, tive uma conversa com colegas ginecologistas sobre câncer de endométrio no Hospital Leforte (que acontece com uma certa frequência), abordando sua classificação molecular e o papel da imunoterapia no tratamento do câncer de endométrio avançado.
- O câncer de endométrio é pouco frequente, sendo apenas o sexto tipo mais comum de câncer;
- Sua incidência vem crescendo em países desenvolvidos, fato provavelmente associado aos fatores de risco: mais mulheres idosas na população, com menos filhos (menos gravidezes), sobrepeso;
- Sintoma inicial mais característico: surgimento de sangramento por via vaginal após a paciente já estar na menopausa;
- O conhecimento do perfil de mutações do tumor (mutação de POLE, instabilidade de microssatélites, p53) permite prever o prognóstico, a resposta ao tratamento e individualizar o tratamento;
- As pacientes com câncer de endométrio avançado se beneficiam da associação de imunoterapia à quimioterapia tradicional. Quando há instabilidade de microssatélites, o ganho com a associação é ainda mais importante.